O TRIBUTO E A CRISE DO SUBPRIME
José Alves Santana de Oliveira
Advogado, PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU em DIREITO PÚBLICO, PREVIDENCIÁRIO, TRIBUTÁRIO, DO TRABALHO E PROCESSUAL DO TRABALHO, docente na área jurídica nas faculdades UNIDF, ISB e IESGO. Graduação em PSICOLOGIA FORMAÇÃO PLENA e LICENCIATURA pela Universidade Federal de Sergipe, no campo da Psicologia a experiência perpassa pela Psicologia Jurídica, Organizacional e Clínica.
O TRIBUTO E A CRISE DO SUBPRIME
A implantação da infra-estrutura e o impulso a economia brasileira dependem de investimentos, e esses de receitas, essas advém em sua maioria dos tributos, tarefa árdua é o alinhamento entre cobrança tributos/recessão/necessidade de investimento.
O cenário nacional ainda deve lidar com o contexto econômico financeiro mundial, que está arredio e bastante vulnerável, e neste clima de incertezas e comoções, previsões pessimistas, estampados na mídia, de arrecadações e ganhos são as manchetes em todos os veículos econômicos, os debates nos últimos tempos estão restritos em torno da Crise econômica mundial. Crise esta tida por muitos como tão grave e até mesmo maior que a grande crise de 1929 que levou os Estados Unidos a uma gravíssima recessão. A atual crise teve sua origem no mercado imobiliária norte americano, é a crise do sub prime que é um setor mais arriscado que o prime por ser possível o financiamento de diversos imóveis a uma pessoa só, e quando esta pessoal não pode mais adimplir com suas prestações hipotecárias os bancos foram abrigados a vender ativos para cobrir os valores depositados por seus correntistas e investidores.
Na tentativa de vender seus ativos, os bancos colocaram a venda papéis ativos deste financiamento imobiliário atrelado a outros países, desta maneira criando um efeito cascata na economia mundial. A crise afetou de forma muita mais violenta os Estados Unidos e a Europa, ou seja, os paises ricos. Nos países emergentes como o Brasil, a crise foi sentida de maneira diferente da maioria dos outros países por estar em um momento de ascensão econômica muito grande, possibilitando ao Brasil sentir menos os efeitos que consomem os Estados Unidos, Europa e Ásia. Os países emergentes por estarem num ritmo mais forte de crescimento e investimento em obras para desenvolver a economia sentem a crise de forma mais amena que os países ricos.
Na atual conjuntura econômica tributária mundial os vintes paises mais ricos do mundo, o G20, se reuniu ainda neste primeiro quadrimestre do ano para juntos tentarem encontrar soluções para o problema da crise mundial como também mecanismos de fiscalização e regulamentação do mercado. A intenção das autoridades é uma diminuição da liberdade do Liberalismo puro, o qual defende a regulação de mercado pela lei da oferta e da procura, entende o G20 que o Neoliberalismo com seus mecanismos de prevenção, regulamentação e fiscalização podem ser de grande valia para evitar catástrofes econômica como a que estamos vivendo nos dias atuais.
REFERÊNCIAS